Imagine um bebê que, apesar de estar nos braços seguros de sua mãe, anseia por explorar o mundo à sua volta. Um adolescente, mesmo tímido, busca fazer novas amizades e se aventurar. Até alguém atormentado por fobias procura escapar de seus medos e buscar sua própria liberdade.
Essa é a perspectiva que Jean-Paul Sartre defendia com veemência: a condenação inerente do ser humano à liberdade. Essa ideia, aliás, fundamenta os direitos e deveres cívicos em sociedades democráticas, onde temos a liberdade de expressão e de locomoção.
Contudo, quando observamos mais de perto a complexa construção do pensamento e as armadilhas que ele contém, percebemos que a teoria de Sartre, embora atraente, é um tanto ingênua e romântica. Infelizmente, a liberdade que buscamos com tanto afinco muitas vezes se vê limitada no âmago de nosso próprio intelecto.
Os cárceres mais sombrios, as masmorras mais terríveis e as algemas mais apertadas podem residir em nosso interior.
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