Meus amados irmãos e irmãs, convido-os a contemplar as palavras de Mateus 11,16-19 como uma sinfonia celestial que ressoa em nossos corações. Nestes versículos, somos convidados a refletir sobre a resposta da humanidade ao convite divino, uma dança espiritual que muitas vezes permanece inaudível aos ouvidos endurecidos pela indiferença.
Em um mundo onde as vozes clamam por atenção, somos como crianças em uma praça, brincando com a verdade divina sem perceber a grandiosidade do convite que nos é oferecido. É tempo de despertar do torpor espiritual, de abrir as janelas do coração para permitir que a luz da fé ilumine os cantos mais escuros de nossa existência.
O Santo Evangelho nos exorta a não sermos como crianças petulantes, cujas mentes estão fechadas para a beleza da verdade. Ao invés, somos chamados a adotar uma postura de receptividade, a ouvir a melodia divina que ecoa em cada experiência de vida. Em meio ao caos do mundo, Cristo nos chama para a serenidade da compreensão espiritual.
Que possamos, como discípulos de Cristo, transcender a superficialidade de nossas ações e palavras. Somos convidados a participar ativamente na dança da fé, onde cada passo, cada gesto, é uma expressão única de nosso amor a Deus e ao próximo. É uma oportunidade de contribuir para a sinfonia divina, cada um com nossa própria nota, enriquecendo o concerto da vida com harmonia e significado.
Ao contemplar estas palavras inspiradas, somos desafiados a questionar nossa própria resposta ao convite divino. Estamos verdadeiramente comprometidos com a dança da fé, ou nossos passos vacilam na indiferença? Papa João Paulo II nos ensinou que a fé não é uma mera aceitação intelectual, mas um compromisso vital, uma entrega total de coração e alma.
Portanto, abracemos a sabedoria divina com humildade e coragem. Cada instante de nossa jornada é uma oportunidade de crescer na compreensão da verdade, de permitir que a luz da fé dissipe as sombras que obscurecem nosso caminho. Que cada um de nós, como instrumentos afinados na orquestra divina, contribua para a melodia eterna que ecoa nos corredores do tempo.
Ao encararmos os desafios da vida, lembremos que somos chamados a viver de maneira que nossa existência seja uma resposta fiel ao convite de Cristo. Que possamos ser testemunhas da verdade, da bondade e da beleza divina, irradiando esperança em um mundo que muitas vezes busca em vão por significado.
Que estas palavras, à luz de Mateus 11,16-19, ecoem em nossos corações como um convite divino para uma vida plena e significativa. Que, em cada nota de nossa jornada, possamos refletir a harmonia do amor de Deus, renovando a face da terra com a luz inextinguível da fé. Amém.
